quarta-feira, 19 de junho de 2013

Plutão, o planeta duplo

Plutão nosso pequeno rei dos limites do sitema solar, têm sofrido muitos reveses por parte da astronomia, entretanto, isso só tem permitido á astrologia entender melhor esse pequeno corpo celeste, cuja ação é tão significativa e original. Para a astrologia, há uma característica sui generis de Plutão que o torna único entre os planetas, mas até agora isso foi pouco explorado, para não dizer que nunca foi dito nada sobre o assunto. Ao menos nunca pude encontrar nenhum artigo ou ensaio sobre o tema. Ocorre que Plutão é um planeta duplo, isto é, ele tem dois corpos. O que na astronomia é chamada de planeta binário.
         A falta de observação dessa que é a principal característica de Plutão, mostra o quão pouco sabemos sobre ele e explica o desconforto de astrólogos e astrônomos fazendo dele um assunto freqüente. Plutão, o astro que não é nem planeta nem asteróide, que talvez tenha sido um dia um satélite, que não tem um mais dois corpos físicos, é a representação de tudo que é estranho. Ele é a epítome do que a sociedade e o senso comum rejeitam simplesmente porque não se encaixa em nenhum paradigma.
         Mas que dois corpos são esses? Ora, Plutão é composto também de Caronte. O assunto sobre a natureza planetária de Plutão parece que foi resolvida pelos astrônomos (o que interessada pouco para a astrologia), mas há outras questões que aborrecem os astrônomos e a primeira delas é: Caronte é mesmo uma lua de Plutão? A resposta, embasada em conceitos de física astronômica é NÃO. Caronte forma um planeta duplo com Plutão, isto porque ele orbita um ponto fora de sua massa. Isso que dizer que o centro gravitacional de Plutão no está nele, mas em um ponto vazio entre ele e Caronte. Dessa forma ninguém pode afirmar quem e o satélite e quem é o planeta. Plutão pode ser o satélite de Caronte, assim como se considera Caronte como seu satélite? A resposta mais lógica diante desses argumentos é SIM.
Afinal que gira ao redor de quem? A resposta e novamente negativa: ninguém. Se fizermos uma comparação com o sistema da Terra-Lua, que para todos os efeitos é também um sistema binário, chegamos a conclusão de que Caronte e Plutão não giram em redor um do outro, eles giram juntos e redor de um centro gravitacional vazio. Um em relação a o outro está sempre parado!
Contrariamente, determinamos que a Lua, mesmo sendo duplo da Terra é seu satélite, porque a Terra gira em redor de si mesma, mas a Lua não gira em redor de si, gira apenas em redor da Terra. A Lua mostra sempre a mesma face para nós, não tem rotação, já a Terra é livre em sua rotação, e isso demonstra sua superioridade.
Mas Plutão e Caronte giram como duas crianças brincando de ciranda com as mãos dadas. Sempre mostram a mesma face um para o outro, o que deixa claro que não há independência nem prevalecência (se é que essa palavra existe) de um sobre o outro. Conclui-se que Plutão é um planeta duplo composto de duas naturezas opostas e extremas, que estão em constante conflito, algo que combina perfeitamente com o signo de Escorpião dados a seus célebres extremos expressos no paroxismo de criação e destruição em perene reiteração.

Dessa forma, Caronte rege Escorpião junto com Plutão, mas isso interfere na prática astrológica? Não, porque Caronte é um só com Plutão, portanto, onde um governa o outro governa, onde uma se exalta e outro também. O mais interessante disso é que simbólicamente há muito que se aprender sobre Plutão quando estudamos os mitos de Caronte. O barqueiro do inferno sem dúvida está relacionado com questões monetárias. Mas isso fica para um próximo post.

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